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Três Lagoas,29/03/2024

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Em meio a conflitos com gangues, Haiti sofre com falta de alimentos e medicamentos

Fonte: g1.globo.com
Em meio a conflitos com gangues, Haiti sofre com falta de alimentos e  medicamentos

Unicef alerta que 260 contêiners para ajuda humanitária estão em posse de grupos armados, que nos últimos dias tomaram conta de grande parte da cidade e fizeram o primeiro-ministro renunciar. Hospitais também são afetados e sofrem com falta de luz e sangue. Em meio a conflitos com gangues, Haiti sofre com falta de alimentos, medicamentos e sangue

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou neste sábado (16) que um de seus 17 lotes de ajuda humanitária enviados ao Haiti foi saqueado no porto de Porto Príncipe, capital do país, que sofre com efeitos de uma guerra civil em que falta alimento, medicamento, eletricidade e sangue para doação.
Ainda de acordo com a organização, outros 260 contêineres para ajuda humanitária são controlados por grupos armados, que nos últimos dias tomaram conta de grande parte da cidade, fazendo explodir o número de assassinatos generalizados, sequestros e violência sexual.
Em meio ao caos, o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou ao cargo.
“A pilhagem de bens essenciais para o apoio à vida de crianças deve acabar imediatamente”, afirmou Bruno Maes, representante da Unicef no Haiti, num comunicado.
“Este incidente ocorre num momento crítico, quando as crianças mais precisam deles”.
Os suprimentos no contêiner saqueado incluíam reanimadores e equipamentos relacionados. A agência alertou que três em cada quatro mulheres na região de Porto Príncipe não têm acesso a cuidados básicos de saúde e nutrição.
A ONU ainda ressalta que o caos está começando a causar fome recorde e desnutrição potencialmente fatal até mesmo em partes da capital, Porto Príncipe.
Além de fome e comida, a população local sofre com escassez de eletricidade, combustível e suprimentos médicos. Seis em cada dez hospitais estão incapazes de funcionar.
"Não conseguimos encontrar bolsas de sangue, nos dão pouco, então não é fácil", afirmou à GloboNews Samora Chalmers, coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras no Haiti
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