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Três Lagoas,20/02/2025

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Hamas confirma novas libertações de reféns israelenses esta semana; corpo de bebê de 8 meses volta a Israel nesta quinta

Fonte: g1.globo.com
Hamas confirma novas libertações de reféns israelenses esta semana; corpo de bebê de 8 meses volta a Israel nesta quinta



Anúncio foi feito nesta terça-feira (18) por chefe do grupo que afirmou que os corpos de quatro reféns que acabaram morrendo na Faixa de Gaza durante a guerra serão devolvidos na próxima quinta (20) e seis vivos serão libertados no sábado (22). Khalil al-Hayya, chefe do Hamas em Gaza
REUTERS
O Hamas confirmou a informação de que irá devolver os corpos de quatro reféns israelenses que acabaram morrendo na Faixa de Gaza durante a guerra na próxima quinta-feira (20), e também libertará mais seis vivos no sábado (22).
O anúncio foi feito nesta terça-feira (18), em um discurso televisionado, pelo chefe do grupo extremista palestino em Gaza, Khalil al-Hayya, que afirmou que, entre eles, estarão os restos mortais da mulher e dos dois filhos de Yarden Bivas, um dos reféns libertados no dia 1º de fevereiro.
A morte deles havia sido anunciada pelo Hamas em novembro de 2023, mas Israel nunca confirmou a informação. A esposa de Bivas, Shiri, era de origem argentina, e os dois filhos do casal eram Kfir, o caçula e o mais jovem de todos os reféns, que tinha 8 meses e meio quando foi levado, e Ariel, de 4 anos.
Entre os reféns que permanecem vivos, o chefe do grupo revelou o nome de dois deles: Hisham al-Sayed e Avera Mengisto, que já estavam em Gaza antes do início da guerra.
Pouco depois da declaração, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que o acordo com o Hamas foi fechado no Cairo, nesta terça, e que mais quatro corpos serão devolvidos na semana que vem.
As tratativas anteciparam a libertação de reféns, já que a previsão inicial era de que apenas três reféns seriam soltos na próxima rodada.
Segundo a emissora de TV egípcia Al Qahera News, o retorno do grupo para Israel foi garantido após uma nova rodada de negociações de autoridades israelenses e do grupo extremista palestino com o Catar e o Egito, nesta terça-feira (18) e as discussões sobre a fase 2 do acordo de cessar-fogo também foram concluídas com sucesso.
Protesto contra o primeiro-ministro de Israel
Boneco de Benjamin Netanyahu como prisioneiro em protesto de familiares de reféns
Menahem Kahana / AFP
Com fotos de seus entes queridos, familiares de reféns israelenses que ainda estão em poder do Hamas na Faixa de Gaza manifestaram-se nesta segunda-feira (17), quando se completam 500 dias de cativeiro.
Dezenas de pessoas marcharam até a residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, entoando palavras de ordem e carregando cartazes. Depois, reuniram-se com deputados no Parlamento.
"Meus olhos ardem pelas lágrimas que derramo há 500 dias", disse Einav Zangauker, cujo filho, Matan, está entre os reféns.
Aos deputados, nesta segunda-feira, Zangauker pediu que eles "façam todo o possível para trazer" de volta, tanto seu filho quanto os outros reféns,"vivos".
Cartazes pedindo que o acordo de cessar-fogo seja mantido e a guerra termine em protesto na porta da casa de Benjamin Netanyahu
Menahem Kahana / AFP
Em dezembro, Matan apareceu vivo em um vídeo divulgado pelo Hamas. Ele foi sequestrado junto com a namorada no kibutz Nir Oz durante o violento ataque dos militantes do grupo extremista palestino no dia 7 de outubro de 2023.
Após a assinatura do novo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, 19 reféns israelenses foram libertados desde 19 de janeiro, quando começou a primeira fase da trégua; mais de 1.100 palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram libertados.
Uma autoridade de segurança israelense contou à agência de notícias Reuters nesta segunda-feira que Israel está se preparando para receber os corpos de quatro reféns na quinta-feira (20) e seis prisioneiros vivos no sábado (22).
Se as duas transferências forem bem-sucedidas, apenas quatro reféns, todos presumivelmente mortos, permanecerão em Gaza dos 33 que estavam previstos para serem libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo.
Nesta segunda-feira, também estão previstas manifestações em Jerusalém e Tel Aviv pelos 500 dias de cativeiro dos reféns.




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