Vítima é o general Yaroslav Moskalik, vice-chefe da diretoria de Operações do Estado-Maior das Forças Armadas Russas. Governo russo ainda não disse se suspeita de terrorismo, mas já acusou Ucrânia em casos similares. Kiev não se manifestou. Carro-bomba mata general russo em Moscou
Um general russo de alta patente morreu nesta sexta-feira (25) atingido pela explosão de um carro-bomba nos arredores de Moscou, na Rússia.
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A explosão ocorreu quando o general Yaroslav Moskalik, que era vice-chefe da diretoria de Operações do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, passava ao lado do carro quando o veículo explodiu, informou o Comitê Investigativo da Rússia.
Moskalik morava no local da explosão, na cidade de Balashikha, nos arredores de Moscou.
O governo russo ainda não havia dito, até a última atualização desta reportagem, se suspeitava de terrorismo, mas o comitê investigativo disse que a explosão foi detonada por um dispositivo caseiro.
"De acordo com os dados disponíveis, a explosão ocorreu como resultado da detonação de um dispositivo explosivo caseiro repleto de elementos destrutivos", afirmou o Comitê Investigativo em um comunicado.
O jornal russo Baza afirmou, com base em fontes policiais, que a bomba foi detonada de forma remota justamente quando Moskalik passava ao lado do veículo.
Casos similtares
Carro que explodiu nos arredores de Moscou, matando general russo, em 25 de abril de 2025.
Yulia Morozova/ Reuters
Desde o início da guerra na Ucrânia, diversos militares russos de alta patente foram mortos em explosões que a Rússia atribui ao governo ucraniano. Kiev nunca se manifestou sobre os casos.
O jornal Izvestia publicou um vídeo mostrando uma pessoa se aproximando de uma fila de carros estacionados em frente a um complexo de apartamentos e uma explosão que lançou partes de um veículo a metros de altura.
O jornal Kommersant informou que uma segunda pessoa também morreu.
Moskalik, que ocupava a patente de major-general, participou de várias delegações russas de alto escalão, de acordo com boletins do Ministério da Defesa e relatos da mídia.
Ele se juntou ao contingente russo em uma reunião em outubro de 2015 do Formato Normandia, um grupo formado por equipes da Alemanha, Rússia, Ucrânia e França que supervisionou os acordos de Minsk, projetados para encerrar a guerra entre a Ucrânia e as forças separatistas apoiadas pela Rússia, que eclodiu em 2014.